Foi uma disciplina que nos permitiu analisar críticamente a forma como as tecnologias da informação influenciam as nossas interações com os outros.
A partir daqui, e através de todas as tarefas realizadas no decurso da disciplina, irei olhar para as tecnologias como uma ferramenta modeladora das consciências de hoje.
O mundo está cada vez mais "informatizado", e torna-se tão automatizado no nosso quotidiano, que nem nos questionamos porque dependemos tanto do "computador". É nesse sentido útil, unidades curriculares deste género, para alertar os alunos e informá-los sobre realmente o que é a psicologia inerente à tecnologia online.
Obrigada!
Angie_TIC
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Como é que as práticas comunicacionais mediadas pelo computador influenciam a maneira como vivemos a subjetividade?
As práticas comunicacionais mediadas por computador (CMC) influenciam a maneira como vivemos a subjectividade, é cada vez mais objectivo a comunicação através do computador, quer seja através de aplicações de conversação em vídeo ou de "emoticons" que colorem e dão sentido à palavra escrita.
É cada vez mais fácil interpretar de forma objectiva, a comunicação que nos chega através de um computador, tornando-se essa comunicação cada vez mais próxima do real.
Obrigada!
Os Ambientes Virtuais…
Questões:
1. Os ambientes virtuais são suficientemente ricos do ponto de vista sócio - emocional e cognitivo para se constituírem como ambientes ricos de desenvolvimento social, individual, na aprendizagem?
2. Quais as características diferentes da comunicação online (i.e., da comunicação mediada por computador)?
O mundo virtual é rico em informação e promove a divulgação cultural. Está cada vez mais longe a ideia de que as CMC são pobres na sua qualidade comunicacional. Estamos perante uma plaforma multifacetada e instrutiva, disponível para todos, ao alcance de um simples "cique".
Existem cursos, universidades online. Podemos conhecer e viajar pelo mundo num simples "clique".
Hoje em dia é possivel a realização de entrevistas pelo Skype , assim como videoconferências em reuniões, ou assitir a congressos e aulas sem a nossa presença.
Não é preciso "estar lá" para que o indivíduo tenha um bom desenvolvimento social e individual.
Quanto à segunda pergunta, as características principais da CMC comparativamente à comunicação F2F são:
- invisibilidade - visto não existir a presença física do outro na interaçao;
- anonimato - o estar invisível facilita o anonimato, não sabemos realmente quem está do outro lado, pois não o podemos ver;
- má interpretação da mensagem - a falta de pistas visuais leva muitas vezes à má interpretação de uma mensagem de texto, não conseguimos ver no outro as suas expressões não verbais e reaçoes.
- a falta de espontaneidade - existe tempo para refletir sobre o que se escreve, contrariamente às reaçoes num contato F2F.
Referência Bibliográfica:
Quintas-Mendes, A.; Morgado, L.; Amante, L. (2007). “Psicologia das Interacções Online e E-Learning”, In: I Jornadas Internacionais do CEEI - Paradigmas Educacionais em Mudança, Actas das I Jornadas Internacionais do CEEI.Universidade Aberta, Lisboa.
Disponível em: quintasmendes.googlepages.com/mendes_morgado_amante.pdf.
Será sempre necessário alguma forma de contacto presencial para complementar a interpretação online?
Tendo como ideia/afirmação:
- Para mim é fundamental sentir a presença da pessoa com quem estou a falar.
Reflexão:
A interpretação online por mais rica que seja, nunca poderá ser igualmente comparável à riqueza do toque do calor humano.
A ausência de pistas visuais, a interpretação mental do texto que se visualiza, o anonimato ... são factores que condicionam em muito a qualidade da interação com o outro.
Conseguirei eu realmente conhecer o outro numa interação online? Conseguiremos nós realmente "sentir" o outro na nudez de um texto, na frieza de uma fotografia, na ausencia de um momento onde existe um "nós"?
De que forma as amizades e relações construídas no berço online, não são fruto das nossas expectativas do que está "do outro lado", não serão fruto do que esperamos que os outros sejam na solidão das suas palavras que nos confortam no momento certo?
Até que ponto as emoções que se transmitem em palavras certas nos momentos certos são reais? E as amizades e os amores online sao reais? Até que ponto não somos nós e as imagens que criamos dos outros (através de um pictório texto online), responsáveis pelo preenchimento das lacunas emocionais que a nossa "real" life não preenche?
É verdade, e temos de considerar que existem relações de berço online que resulram e se transformam em casamentos e familias felizes. Mas serão esses casos de sucesso motivo para desconsiderarmos a importância do contacto presencial no nascimento da amizade e do amor?
Quantas vezes nós ignormamos quem está ao nosso redor, para dar atenção a quem está do outro lado do computador.
E quando te magoas quem te conforta?
Palavras?
E quando precisas de um abraço?
Quem to dá?
A visão dos estudantes sobre a actualidade...
Está a máquina a tomar conta de nós?
Cada vez mais a comunicação online é utilizada pelas camadas mais jovens, é algo rápido e é muito mais fácil chegar aos outros.
O rápido e instantâneio tornou-se lei da sociedade de hoje.
Já não se escreve uma carta, escreve-se um e-mail.
Já não se perde tempo em filas de espera, compra-se online.
Já não se telefona, faz-se uma videochamada no Skype.
Já não se leva o caderno e caneta para uma aula, leva-se o portátil.
A era digital veio para ficar.
Os momentos em família deixam de ser revelados np fotógrafo e passam a ser revelados no computador e colocados em bonitas molduras digitais.
Existem universidades online à distãncia de um "clique", e pode-se comunicar com professores e colegas em salas online, onde se disponibilizam conteúdos e se discute.
O mundo online faz parte não só da nossa vida social, como laboral, educativa e familiar. Não é o computador que faz o homem, mas é o homem que se fez ao computador. E hoje estamos perante uma ferramenta da qual não queremos abdicar, que nos permite o acesso rápido e fácil à info, estar mais perto dos que estão longe e realizar as mais banais tarefas do quotidiano.
Cada vez mais a comunicação online é utilizada pelas camadas mais jovens, é algo rápido e é muito mais fácil chegar aos outros.
O rápido e instantâneio tornou-se lei da sociedade de hoje.
Já não se escreve uma carta, escreve-se um e-mail.
Já não se perde tempo em filas de espera, compra-se online.
Já não se telefona, faz-se uma videochamada no Skype.
Já não se leva o caderno e caneta para uma aula, leva-se o portátil.
A era digital veio para ficar.
Os momentos em família deixam de ser revelados np fotógrafo e passam a ser revelados no computador e colocados em bonitas molduras digitais.
Existem universidades online à distãncia de um "clique", e pode-se comunicar com professores e colegas em salas online, onde se disponibilizam conteúdos e se discute.
O mundo online faz parte não só da nossa vida social, como laboral, educativa e familiar. Não é o computador que faz o homem, mas é o homem que se fez ao computador. E hoje estamos perante uma ferramenta da qual não queremos abdicar, que nos permite o acesso rápido e fácil à info, estar mais perto dos que estão longe e realizar as mais banais tarefas do quotidiano.
Estes casos estão bem explícitos nos vídeos que irei apresentar em baixo.
Wesch, M. (2007, 8 Março ). The Machine is Us/ing Us (Final Version) . Video publicado em www.youtube.com/watch?v=NLlGopyXT_g
Wesch, M. (2007, 12 Outubro). A Vision of Students Today. Video publicado emhttp://www.youtube.com/watch?v=dGCJ46vyR9o
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Olá
O meu nome é Ângela, encontro-me aqui a realizar o meu 1.º Blog na sequência da disciplina de Psicologia das Tecnologias e Informação e da Comunicação (TIC) que se enquadra no 2º ano de licenciatura de Psicologia na Ualg.
Bienvenue ;)
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